quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MITOS E VERDADES SOBRE GRAVIDEZ E ODONTOLOGIA


  

          


  MITOS E VERDADES
 SOBRE GRAVIDEZ E ODONTOLÓGIA

Mito
Verdade
  A perda de um dente é uma ocorrência natural da gestação, já que neta fase os dentes estragam com mais facilidade...
  A gravidez não é responsável pela    perda de elementos dentários. Na maioria dessas ocorrências, o fator determinante está relacionado com a higiene bucal inadequada e hábitos alimentares prejudiciais.
  Na gravidez há um aumento na incidência de cáries e há necessidade de cuidados especiais.
  A literatura mostra que a incidência de cáries em mulheres grávidas é a mesma que em mulheres não grávidas e o cuidados são os mesmos: escovação, uso do fio dental, visitas ao dentista, limpeza profissional e aplicações de flúor.
  A mulher perde cálcio dos dentes para formar as estruturas mineralizadas do bebê.
  A gravidez não é responsável pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. Já está comprovado que os dentes não participam do metabolismo sistêmico do cálcio. O cálcio provém da sua alimentação e, quando esta for inadequada, virá de estruturas nos seus ossos.
  Na gravidez, o tratamento odontológico pode ser prejudicial à mãe e ao feto.
  Os riscos durante o tratamento odontológico são menores que os riscos que os problemas bucais podem causar à mãe e ao bebê. Antes de tudo, a gestante precisa ter saúde. O nível de saúde da mãe tem relação com a saúde bucal das crianças.
  Na gravidez o exame radiográfico pode prejudicar o feto.
  Estudos têm mostrado que respeitando-se o uso do avental e colar de chumbo, a quantidade de radiação nas gônadas e no concepto é tão insignificante que não permite qualquer tipo de mensuração. Portanto, se realmente necessário, o raio X pode ser realizado, preferencialmente no 2º e 3 º trimestre de gestação.
No tratamento odontológico da gestante não se deve utilizar anestésico local com vasoconstritor.
É seguro realizar procedimentos odontológicos sob anestesia local em gestantes. Quanto ao uso do vasoconstritor ele pode ser indicado, a menos que a gestante apresente alguma contra-indicação individual. Dentro do nosso protocolo, evitamos o seu uso.
Referências:  - Vieira AR, Amorim MR, Orioli IM. Principais dúvidas das gestantes em relação à            Odontologia. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê 1999;2(5):32-6.
Costa ICC, Marcelino G, Berti-Guimarães M, Saliba NA. A gestante como agente multiplicador de saúde. RPG 1998;5(2):87-92.
Konishi F, Abreu e Lima F. Odontologia intra-uterina. RBO 2002;59(5).
Cury JA, Fernandes LMAG. Avaliação metabólica do flúor pré-natal. Rev Bras Med 1993;50(11):1548-54.












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