segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Clareamento Dental


Clareamento Dental
Embora haja problemas de dentição com causa genética (dentes muito separados, por exemplo) ou acidentais (dentes quebrados), a conquista da beleza começa em casa, com hábitos saudáveis.
Além da higienização correta - e isso inclui o uso do fio dental e de escova e pasta adequadas, é muito importante dar a mesma atenção para gengiva, incluindo-a nos movimentos da escovação. O problema começa na interface dente-gengiva, onde se desenvolvem infecções devido ao acúmulo de resíduos. A visita ao dentista a cada seis meses é a outra forma de fazer a manutenção geral da saúde bucal - e, indiretamente, da beleza.
O dente é um corpo vivo: uma cárie não cuidada a tempo pode levar necessidade de tratamento de canal; e, com a retirada da enervação do dente, ele pode escurecer ou ficar amarelado.
Os dentes também amarelam devido a alimentação incorreta. Excesso de café, chá, alimentos com corante, beterraba, feijão preto, amora, vinho e fumo provocam o escurecimento ou o surgimento de manchas. Sem falar que os dentes começam a escurecer naturalmente a partir dos 30 anos.
Há 3 métodos praticados atualmente:
  • Primeiro Método: É feito com o uso de uma "moldeira" - um molde que é feito no consultório e levado para casa. A própria pessoa coloca nele um gel a base de peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida e o encaixa nos dentes todas as noites, por um período determinado pelo dentista, retirando-o pela manhã.
  • Segundo Método: No segundo método, a mesma moldeira é utilizada apenas no consultório, por uma hora, graças ao gel em concentração bem mais alta.
  • Terceiro Método: O método mais moderno é o que utiliza o laser, junto com o gel, para clarear. O clareamento é feito em consultório, numa única sessão.
Os resultados são excelentes em todos os métodos, mas o que usa o laser é o mais rápido e tem efeito na hora. No entanto, os resultados serão menos satisfatórios se os dentes estiverem muito escuros ou com faixas, em casos de perda severa no esmalte ou nos dentes que apresentam trincas visíveis.
Embora os resultados sejam satisfatórios, o clareamento provoca certa sensibilidade na maioria dos casos. No primeiro método, feito em casa, a sensibilidade notada é maior. A gengiva pode ficar bastante irritada em contato com o gel e, se colocado em quantidade superior a recomendada pelo dentista, é comum que ele escorra da moldeira durante o sono. Feito no consultório, o controle é maior. Ainda assim, o laser é o que mais evita a irritação da gengiva pelo gel.



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MITOS E VERDADES SOBRE GRAVIDEZ E ODONTOLOGIA


  

          


  MITOS E VERDADES
 SOBRE GRAVIDEZ E ODONTOLÓGIA

Mito
Verdade
  A perda de um dente é uma ocorrência natural da gestação, já que neta fase os dentes estragam com mais facilidade...
  A gravidez não é responsável pela    perda de elementos dentários. Na maioria dessas ocorrências, o fator determinante está relacionado com a higiene bucal inadequada e hábitos alimentares prejudiciais.
  Na gravidez há um aumento na incidência de cáries e há necessidade de cuidados especiais.
  A literatura mostra que a incidência de cáries em mulheres grávidas é a mesma que em mulheres não grávidas e o cuidados são os mesmos: escovação, uso do fio dental, visitas ao dentista, limpeza profissional e aplicações de flúor.
  A mulher perde cálcio dos dentes para formar as estruturas mineralizadas do bebê.
  A gravidez não é responsável pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. Já está comprovado que os dentes não participam do metabolismo sistêmico do cálcio. O cálcio provém da sua alimentação e, quando esta for inadequada, virá de estruturas nos seus ossos.
  Na gravidez, o tratamento odontológico pode ser prejudicial à mãe e ao feto.
  Os riscos durante o tratamento odontológico são menores que os riscos que os problemas bucais podem causar à mãe e ao bebê. Antes de tudo, a gestante precisa ter saúde. O nível de saúde da mãe tem relação com a saúde bucal das crianças.
  Na gravidez o exame radiográfico pode prejudicar o feto.
  Estudos têm mostrado que respeitando-se o uso do avental e colar de chumbo, a quantidade de radiação nas gônadas e no concepto é tão insignificante que não permite qualquer tipo de mensuração. Portanto, se realmente necessário, o raio X pode ser realizado, preferencialmente no 2º e 3 º trimestre de gestação.
No tratamento odontológico da gestante não se deve utilizar anestésico local com vasoconstritor.
É seguro realizar procedimentos odontológicos sob anestesia local em gestantes. Quanto ao uso do vasoconstritor ele pode ser indicado, a menos que a gestante apresente alguma contra-indicação individual. Dentro do nosso protocolo, evitamos o seu uso.
Referências:  - Vieira AR, Amorim MR, Orioli IM. Principais dúvidas das gestantes em relação à            Odontologia. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê 1999;2(5):32-6.
Costa ICC, Marcelino G, Berti-Guimarães M, Saliba NA. A gestante como agente multiplicador de saúde. RPG 1998;5(2):87-92.
Konishi F, Abreu e Lima F. Odontologia intra-uterina. RBO 2002;59(5).
Cury JA, Fernandes LMAG. Avaliação metabólica do flúor pré-natal. Rev Bras Med 1993;50(11):1548-54.